Fundações
ABRIL / 1996 Revisão: Profa. Mercia Barros – fevereiro de 2003
1. INTRODUÇÃO 1
2. INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO 1
3. TIPOS DE FUNDAÇÕES 3
3.1 BLOCOS E ALICERCES 4
3.2 SAPATAS 6
3.2.1 Sapatas isoladas 6
3.2.2 Sapatas corridas 7
3.2.3 Sapatas associadas 8
3.2.4 Sapatas alavancadas 8
3.3 RADIERS 9
3.4 TUBULÕES 10
3.4.1 Tubulões a céu aberto 10
3.4.2 Tubulões com ar comprimido 12
3.5 ESTACAS DE MADEIRA 14
3.6 ESTACAS METÁLICAS 14
3.7 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO 15
3.7.1 Estacas Mega 17
3.8 BROCAS 18
3.9 ESTACAS STRAUSS 19
3.10 ESTACAS FRANKI 20
3.1 ESTACAS RAIZ 2
3.12 ESTACAS ESCAVADAS E BARRETES 24
4. ARRASAMENTO DE ESTACA 28
SUMÁRIO BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... ................... 30
1. INTRODUÇÃO
Fundações são os elementos estruturais cuja função é transmitir as cargas da estrutura ao terreno onde ela se apóia (AZEREDO, 1988). Assim, as fundações devem ter resistência adequada para suportar as tensões causadas pelos esforços solicitantes. Além disso, o solo necessita de resistência e rigidez apropriadas para não sofrer ruptura e não apresentar deformações exageradas ou diferenciais.
Para se escolher a fundação mais adequada, deve-se conhecer os esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos estruturais que formam as fundações. Assim, analisa-se a possibilidade de utilizar os vários tipos de fundação, em ordem crescente de complexidade e custos (WOLLE, 1993). Fundações bem projetadas correspondem de 3% a 10% do custo total do edifício; porém, se forem mal concebidas e mal projetadas, podem atingir 5 a 10 vezes o custo da fundação mais apropriada para o caso. O custo da fundação aumenta também em casos em que as características de resistência do solo são incompatíveis com os esforços que serão a ele transferido, pois nestas situações, elementos de fundação mais complexos são exigidos,