Fundaçoes
Tipos de fundações e terminologia
Existem dois tipos de fundações: superficiais e profundas. Segundo a NBR 6122, fundações profundas são aquelas cujas bases estão implantadas a uma profundidade superior a duas vezes a sua menor dimensão, e no mínimo 3 m de profundidade. Em relação as fundações superficiais, temos: bloco, sapata, sapata corrida, grelha, sapata associada e radier.
Figura 1 – Superficial e profunda
Primordialmente designava-se radier, quando a fundação recebia todos os pilares de uma estrutura, e chamava-se sapata associada para aquelas que recebessem parte dos pilares. Atualmente, tem-se o radier parcial e radier geral, se enquadrando nesses aspectos citados acima, consecutivamente.
As fundações profundas divide-se em três grupos: estaca, tubulão e caixão. Nota-se que há as fundações mistas, que é a mescla da fundação superficial com a profunda.
São elementos necessários para um projeto de fundações: topografia da área, dados geológicos, dados sobre construções vizinhas e dados da estrutura a construir. Tais casos devem ser discutido pelos projetistas, resultando disso, deslocamentos admissíveis e fatores de segurança aplicados a cargas ou ações da estrutura.
As solicitações que um estrutura está sujeita, podem ser classificadas em dois grupos, em outros países: cargas vivas e cargas mortas, sendo que a primeira subdivide-se em: operacionais; ambientais e acidentais, já a segunda analisa os seguintes critérios: empuxo da terra, empuxo de água e peso próprio da estrutura e equipamentos permanentes. No Brasil essas ações são classificadas em: permanentes, variáveis e excepcionais. O projetistas dever atentar-se as ações decorrentes do terreno, empuxos de terra e de água superficial e como também ações excepcionais da fase de execução da fundação e infraestruturas.
Os requisitos básicos de um projeto de fundação são três: deformações aceitáveis sob as condições de trabalho; segurança adequada ao colapso