Fundamentos
Foi um movimento que surgiu na America latina, teve sua vertente na profunda erosão do Serviço Social em um período de grande interferência política, governos repressivos e autoritários, abusando do poder, afligindo as classes subalternas, e arrocho salarial, a categoria dos Assistentes Sociais aderiu a sindicatos.
O movimento estudantil nos centros acadêmicos desenvolveu pensamentos, críticos e radicais contra o tradicional Serviço Social os vínculos filantrópicos da igreja exigindo a ruptura com o modelo norte americano e a favor de uma renovação profissional, suas propostas de renovação não chegaram a se efetivarem devido o regime político da época.
Esse movimento gerou grandes conquistas, intercâmbio entre países da America latina permitiu ao Serviço Social uma aproximação crítica das ciências sociais como o marxismo abrindo novos horizontes para ação profissional. Foi um movimento em busca de fundamentações teóricas, metodologias para instrumentalizar a profissão do Assistente Social.
Os Assistentes Sociais questionavam também as barreiras existentes na profissão como: participar da macro estrutura do país, atuar no planejamento da política social como a infra estrutura . A recusa dos profissionais em atuar somente na microatuação como executor final da política social, a necessidade de construir um modelo adequado para os países subdesenvolvidos, a falta de habilidade dos profissionais em atuar com a realidade do país.
A exigência da categoria em definir a profissão dentro do contexto social nacional para isso adquirindo conhecimento da realidade acrescido de conhecimento científico e específico de outras ciências sócias como a filosofia, sociologia dentre outros. O movimento de reconceituação não foi homogênio a categoria se divide em dois seguimentos. Os que eram a favor apenas de uma reformar do Serviço Social tradicional eram os conservadores; e os que eram a favor de uma ruptura completa do Serviço Social