Fundamentos e práticas em libras
A deficiência auditiva é muito mais comum do que se pensa. Estimativas revelam que a cada mil bebes recém-nascidos no Brasil, três apresentam este tipo de deficiência.
Segundo, Guerra (2005), a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10% da população brasileira é composta por pessoas com deficiência, sendo que cerca de 15 milhões têm algum tipo de deficiência e, dentre eles, 350 mil são surdos profundos. O Censo de 2000 traz, em seus números, cerca de 15% de pessoas com deficiência auditiva, independente do grau, o que equivale a aproximadamente 2.500.000 pessoas. Para o IBGE (2004), da população com algum tipo de deficiência (24.500.000), 16,7% são deficientes auditivos. (HAZARD, 2004).
Alguns fatores de riscos podem contribuir para a perda da audição, como antecedentes familiares de perda auditiva e consanguinidade materna, infecções congênitas durante a gestação (rubéola, sífilis, citomegalovírus, herpes e toxoplasmose), anomalias craniofaciais, peso, ao nascimento, inferior a 1,5 kg entre outros. Além desses fatores de risco, problemas no decorrer da vida do indivíduo também podem ocasionar perda auditiva. Por exemplo: sarampo, caxumba, exposição contínua a ruídos ou sons muito altos, traumatismos cranianos etc.
Os tipos de perda auditiva são: * Condutiva : Quando ocorre alteração na transmissão do som desde o conduto auditivo externo até a orelha interna. A grande maioria das deficiências auditivas condutivas pode ser corrigida através de tratamento clínico ou cirúrgico * Sensório-Neural : quando a alteração ocorre na orelha interna. Este tipo de deficiência auditiva é irreversível. A deficiência auditiva sensório-neural pode ser de origem hereditária como problemas da mãe no pré-natal tais como a rubéola, sífilis, herpes, toxoplasmose, alcoolismo, toxemia, diabetes etc. * Mista : quando ele possui componentes condutivos (orelha externa e média) e neurossensoriais (orelha interna).
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