fundamentos do espiritismo
Existência de Deus: É o princípio e o “fim” de tudo. É o criador, causa primária de todas as coisas. Deus é a Suprema Perfeição, com todos os atributos que possamos imaginar e ainda muito mais.
Imortalidade do espírito: Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade, filhos de Deus. O espírito é o princípio inteligente, criado por Deus, simples e ignorante, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços. Como espíritos, já existíamos antes de nascer e continuaremos a existir depois da nossa morte física. A morte não existe e isto é demonstrado pelas manifestações mediúnicas, fenômenos de quase-morte, terapia de vidas passadas, lembranças de encarnações anteriores, manifestações extracorpóreas, etc.
Reencarnação: É o mecanismo natural de evolução dos espíritos. O espírito é quem decide e cria seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, que é a capacidade de escolher; assim, ele tem a possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se...tornar-se cada vez mais consciente de sua realidade transcendental. Isto requer um aprendizado que o espírito só consegue encarnando no mundo e reencarnando quantas vezes forem necessárias. O progresso adquirido pelo espírito através das múltiplas experiências de vida, nas inúmeras existências, não é tão somente intelectual, mas também, o progresso moral, que vai aproximá-lo cada vez mais de Deus. Os espíritas não creem na metempsicose, ou seja, a volta do espírito no corpo de animal.
Comunicabilidade entre os espíritos: O Espiritismo demonstra a possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados (vivos) e os espíritos desencarnados (mortos) através da mediunidade. Os espíritos agem sobre nós, os encarnados, mas essa ação é quase restrita ao pensamento, porque eles não conseguem agir diretamente sobre a matéria. Para isso, eles precisam de pessoas que lhes ofereçam recursos especiais; essas pessoas são chamadas de