Historia do espiritismos
O espiritismo como doutrina, no entanto, surgiu a partir da publicação, na França, em 1857, de O livro dos espíritos, de Allan Kardec, pseudônimo do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, após muito estudo e profundo trabalho de investigação desenvolvida por ele.
Allan Kardec foi um pedagogo, autor e tradutor de diversas obras dedicadas ao ensino. Dotado de um ótimo senso crítico e espírito investigativo, dedicou-se ao estudo de fenômenos atualmente conhecidos como paranormais ou parapsíquicos. Em seus estudos Kardec concluiu que tais fenômenos eram provocados por seres humanos que viveram na terra (mortos), e que mais tarde ele chamaria de “desencarnados”. Concluiu que estes espíritos vivem em outras dimensões, fora do alcance de nossas percepções, a que chamou de "Mundo dos Espíritos". Verificou ainda que, para que estes espíritos pudessem se manifestar e atuar sobre a matéria era necessária a presença de certas pessoas, que lhes serviam de intermediário os médiuns.
Através de seus estudos sobre manifestações conhecidas como psicografia ou escrita mediúnica, Allan Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na orientação dos espíritos. Nascia então a Doutrina Espírita.
Ser Espírita
Para que uma pessoa se considere espírita, ela precisa comungar com os fundamentos que são à base da Doutrina Espírita. Desta forma, alguém que não acredite em um único destes fundamentos não poderia se considerar espírita:
1 - A existência de Deus- existência de Deus, como inteligência cósmica responsável pela criação e manutenção do universo;
2 - A imortalidade da alma - existência