Fundamentos de enfermagem
A Evolução da Assistência à Saúde na Fase Empírica
As práticas de saúde instintivas:
Num primeiro estágio, as práticas de cuidar restringiam-se a medidas higiênicas, uma vez que os conhecimentos sobre a saúde, modos de minorar os males físicos, suprimir as dores eram dirigidos basicamente para a sobrevivência. Essas práticas, além de instintivas, parecem ter sido aprendidas através da observação dos animais que ocupavam o mesmo habitat do homem. Desse modo, lavar as feridas, lamber partes do corpo, refugiar-se do frio, utilizar plantas, entre outros costumes, foram copiados pelo homem dos animais. Mais adiante, os problemas de saúde eram tratados por feiticeiros, pajés ou sacerdotes, uma vez que esses eram reconhecidos pelos seus “dotes especiais”.
As práticas de saúde mágico-sacerdotais (por volta do século V a.C):
Aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Em busca da cura, as pessoas recorriam aos templos, que eram dedicados aos deuses e também eram escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Lá eram atendidas por monges, que buscavam a purificação do doente através de banhos e dietas especiais, além de interpretar seus sonhos, procurando encontrar a razão da doença e as formas de dissipá-la.
As práticas de saúde monástico-medievais (entre os séculos V e XIII):
Os conhecimentos da saúde, agora eram minados pelo ceticismo (Só Jesus Cristo Salva). Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por mulheres religiosas e movida pela fé cristã. O ensino da enfermagem não era