Carta filosofica de aluno do primeiro semestre
Sobre o mito da caverna, entendemos referir-se Platão aos graus de conhecimento da humanidade e como ele se realiza, sendo o conhecimento sensível, a percepção das sombras, e o inteligível, a interpretação das imagens reflexo destas sombras, denominando-as para explica-las, criando mitos. É a preponderância dos sentidos. Obrigado a vasculhar o interior da caverna, a progredir, este ser encontra a saída da caverna, donde a visão dos objetos de verdade, nos remete a vida do espirito, simbolizado pela luz do Sol, em um primeiro momento ofuscante e até aterradora, mas condutora de energia capaz de transformar e aquecer a alma, possibilitando enxergar a maravilha dos seres fora da caverna.
Cansado da contemplação do que é belo, das ideias verdadeiras, sem prazer pelo desfrute solitário deste conhecimento, desta luz, este ser desce à caverna na tentativa de esclarecer e libertar os que nela ainda se escravizam, libertando-os da escuridão em que estão envoltos. Correndo riscos, como o de não ser compreendido e sofrer a ira dos demais, em uma atitude politica, mesmo assim se atreve a disseminar a verdade procurando o bem comum como sentido da vida. Deste modo tivemos muitos, como Sócrates, Galileu, o próprio Jesus de Nazaré e outros tantos.
Deste modo, entendemos que todos vivemos nas duas realidades: somos os prisioneiros, atados às nossas tradições, hábitos, culturas diferentes, dogmatizados e sem que reflitamos sobre a verdade destas, apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é