Fundamentos da Lubrificação
Lubrificante Monoviscoso ou Multiviscoso?
Já algum tempo não se utilizam lubrificantes monoviscosos em motores de combustão interna. Os lubrificantes de uma só viscosidade variam muito em função da temperatura e tendem a romper-se, danificando as peças internas de um equipamento. Portanto os óleos de grau 30, 40 e 50 não se usam mais em modernos motores. Assim os óleos multiviscosos ganharam seu espaço por possuírem uma faixa maior de trabalho, à baixa e à alta temperatura de funcionamento dos motores. Os mais comuns recomendados pelas montadoras (OEM, fabricantes de equipamentos originais) são 20W50, 15W40, 10W40, 5W40 e 5W30; ou seja, maior fluidez a baixa temperatura e película mais consistente as altas temperaturas.
Lubrificante de Base Mineral ou Sintética?
Com certeza os lubrificantes de base sintética têm várias vantagens quando comparados aos lubrificantes de base mineral. São projetados para oferecer um desempenho cujas características ultrapassam às dos básicos convencionais em altas temperaturas. Sua maior estabilidade à oxidação permite que o filme lubrificante resista à sua própria decomposição na presença de calor e oxigênio. Essa estabilidade térmica e à oxidação além de proporcionar uma vida mais longa para o lubrificante, conferem conseqüentemente, maior vida útil ao equipamento. Suas propriedades em altas e baixas temperaturas possibilitam uma faixa mais ampla de aplicações do que a dos básicos minerais.
Então, como reconhecer um bom lubrificante?
Hoje em dia torna-se muito mais necessário se cercar de cuidados por conta dos muitos fatores para a indicação de um lubrificante idôneo para cada veículo. Estes fatores vão desde a viscosidade (a mais importante característica de um fluído) passando por normas e especificações de desempenho e qualidade (americanas, européias e/ou asiáticas) e homologações das montadoras. Esses aspectos, fundamentais de reconhecimento de um bom lubrificante, estão