fundamentos da educação física escolar

Período de 1851 a 1920 Em 1851, a Educação Física foi incluída no currículo escolar. Isso aconteceu inicialmente apenas no RJ. Este período teve grande influência médica com caráter higiênico, onde a ênfase eram os hábitos de higiene que estavam diretamente relacionados a uma boa saúde. O objetivo era disciplinar os hábitos das pessoas, evitando prejuízos à saúde, que poderiam comprometer a vida coletiva. Somente no início da década de 20, a educação física passa a fazer parte, como disciplina em todo o país.
Da década de 1930 a 1960
Neste período, a educação física escolar estreita os laços com o militarismo e algumas escolas passam a ter marcha, manejo de arma de fogo e aulas de tiro ao alvo. A grande influência desta época são os sistemas ginásticos europeus, com forte conotação militar onde o objetivo era preparar o indivíduo para que fosse útil à sociedade no caso de guerra.
Década de 1960
O esporte nesta época já é um fenômeno mundial e a prática esportiva ganha espaço na educação física escolar. Essa nova concepção passa a ser conhecida como Método Desportivo Generalizado (MDG) e surge como uma reação aos antigos métodos ginásticos. O método tem como principal conteúdo o jogo, trabalha o aspecto lúdico agradando os jovens que desenvolvem através do trabalho coletivo, a cooperação além de prepará-los para a competição da vida cotidiana.
Década de 1970
Neste período, as atividades esportivas passam a contar com o apoio do governo e a educação física escolar fica responsável por servir de base para a formação de talentos no esporte nacional. Dessa forma, os alunos que tinham potencial para a prática esportiva eram privilegiados e os outros eram discriminados.
Década de 1980
Agora, o modelo esportivista ou tradicional passa a ser muito criticado e contestado, já que o Brasil não obteve resultados significativos no cenário esportivo internacional. Há então um questionamento dos princípios da Educação Física e passa-se a valorizar os conhecimentos da