Fundamentalismo - Leonardo Boff
A obra “Fundamentalismo” coloca de uma maneira sábia a ligação entre Fundamentalismo, Globalização, Guerra- Paz e principalmente diálogo e o pensamento. A guerra que poderia ser evitada, o terrorismo e tudo sobre o acontecimento do dia 11 de Setembro de 2001, quando os Estados Unidos sofreram um atentado terrorista e o fundamentalismo que faz parte de tudo isso. Os fundamentalistas acreditam na verdade absoluta, ou seja, o que eles entendem ou acham certo de certa doutrina é aquilo e ponto, não há uma segunda interpretação ou algo diferente, um exemplo é a bíblia que é bem destacada pelo escritor, fazendo com isso que o diferente torne-se um inimigo, que não seria uma questão de aceitar ou não, cada povo tem sua cultura diferente e assim devemos respeitar ao menos. Os contras existem, mas os prós também, a atenção com os pobres, com a natureza e o respeito com as pessoas, isso em alguns casos dos fundamentalistas, pois existem os de religião, economia, política, entre outros. O livro traz isso, um esclarecimento para o leitor sobre esse jeito de entender a doutrina e como eles pensam e agem, citando muito o cristianismo, islamismo e o judaísmo.
A globalização entra nessa história a partir de que acontece uma atualização de informações nas regiões que não são fundamentalistas, causando assim uma diferença com as que são, ocasionando prováveis conflitos e desentendimentos, já que eles acreditam em uma só verdade, então se outros mudam já não é mais verdade ao ver deles.
O acontecimento do dia 11 de setembro de 2001 é citado justamente como um exemplo não-aceito, onde a política é o problema, o jeito dos norte-americanos governarem também é um modo de fundamentalismo, já que quem não aceitar é visto contra eles, que é contrariado pelo povo do Afeganistão, causando assim um ataque terrorista e uma resposta em massa do exército dos Estados Unidos.
Guerra não seria a opção correta de resolver isso, e sim o diálogo, diálogo