Funcionalismo

O funcionalismo em seus primórdios: a psicologia a serviço da adaptação
De acordo com o texto em estudo, o movimento funcionalista surge em meados do século XIX, com uma psicologia devotada à pesquisa pura, em contraste com o quadro que enfatiza o aspecto prático de intervenção; toma como objeto de estudo a nossa experiência comum consciente e devota-se a este objeto através da suspeita de ilusão de nossa experiência comum. Utiliza nesse exame da nossa experiência uma forma particular de introspecção controlada, onde os sujeitos deveriam fazer descrições das sensações. Por causa das exigências de um método, não estuda os sujeitos comuns, estuda outros psicólogos treinados na profissão de fé da fisiologia para obterem experiência mais pura e mais ingênua. A relação entre o funcionalismo norte-americano e o projeto de ciência voltado para a adaptação, é que o primeiro volta-se para fazer uma psicologia interessada na adaptação, evolução e variação das atividades mentais, contudo, com o tempo esse modelo se dissemina e assume uma feição atual voltada para as práticas de ajustamento. Ambos estavam envolvidos em situações, processos e mudanças como as necessidades políticas e administrativas decorrentes de um processo de modernização avançado, próprio àquele país, e de mudanças no sistema universitário norte-americano no final do século XIX. É nesse contexto que a psicologia enquanto projeto de ciência, passou a ter papel ativo, classificando, selecionando e ajustando os indivíduos a novos espaços, como escolas e fábricas e expandiu o sistema universitário, conduzindo novos conceitos como adaptação, função e equilíbrio na constituição de novas áreas e na abordagem do conhecimento humano.Assim o movimento funcionalista conduziu a uma implementação refletida e regulada das práticas disciplinares surgidas na modernidade, dando uma feição mais organizada e sistemática ao projeto da psicologia enquanto ciência e técnica de adaptação. Os primeiros psicólogos americanos do