funcionalismo e o zoneamento
O funcionalismo começou com a Carta de Atena (1941) que propunha: isolar, separar e arrumar as principais funções na cidade (habitar, trabalhar, recrear-se e circular são as principais funções do modelo funcionalista).
Uma critica à cidade oitocentista e novecentista, que é uma mistura funcional. O funcionalismo propõem a boa arrumação e distribuição do solo. Neste sistema os automóveis tem a prioridade de deslocamento, pois a cidade é dividida de acordo com seus usos. Ele propunha uma hierarquização do sistema viário para gerar maior velocidade (vias rápidas e vicinais, vias locais e vias coletoras).
É mais fácil organizar um bairro só habitacional e edifícios com programas respectivos em todos os pavimentos do que uma mistura de usos e uma sobreposição de funções respectivamente. A cidade possui então bairros “dormitórios” com grandes conjuntos habitacionais. E para todas suas construções, a orientação do sol era muito importante.
Cada função tem definida onde fica sua área, a residencial tem o lugar principal no urbanismo e a circulação organiza a cidade existente. Com uma boa circulação, vias hierarquizadas que privilegiem o deslocamento e dividem a área para pedestres e automóveis. “Funções bem arrumadas em lugares próprios, sem sobreposições” http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeyM8AD/urb-progressista
Com essa divisão, as áreas centrais acabam ficando vazia a noite como as cidades “dormitórios”.
O esquema de figura-fundo da cidade tradicional muda, antes os espaços verdes estavam restritos às praças e aos pátios das casas e agora muda a ocupação de espaço para uma forma mais densificada, ou seja edifícios maiores permitindo a libertação do solo.
As ruas estão a cada 400 metros e as vezes ruas complementares nos 200 metros. Se o numero de ruas fosse diminuído poderia tornar o transito mais ágil com a diminuição de cruzamentos.
-4 funções principais (chaves do urbanismo moderno):