Froebel
Schurz (1833-1876), Elizabeth Peabody (1804-1894) e Susan Elizabeth Blow (1843-1916), entre outras.
O Brasil acabaria por apaixonar-se por esse educador.
Atualmente, no campo dos estudos de história da educação infantil e de suas instituições, muitos estudiosos procuram resgatar o florescer das idéias froebelianas em nosso país. Autores como Kuhlmann
(2001a e 2001b), Kuhlmann e Barbosa (1998), Bastos
(2001), Monarcha (2001), Pinazza (1997), Kishimoto
(1986), entre outros, trazem com seus trabalhos detalhados e exaustivos a tentativa de reconstrução da história do atendimento a crianças menores de 6 anos no
Brasil. Dentre as fontes de pesquisa destes autores se destaca a Escola Caetano Campos, em São Paulo, onde foi fundado o primeiro jardim-de-infância público do país, anexo à Escola Normal, organizado por Gabriel
Prestes. A escola contava com uma equipe grande de professoras que se dedicaram a traduzir alguns trechos das obras de Froebel, primeiramente do próprio alemão e em seguida das traduções inglesas. Foi grande o legado do jardim-de-infância da Escola Caetano
Campos para a educação infantil, e a Revista do Jardim- de-infância (publicada de 1896 e 1897) é um exemplo disso. Nela, Gabriel Prestes e suas colaboradoras traduziram e divulgaram trechos de vários trabalhos sobre os jardins-de-infância e de obras de
Froebel, Blow e Peabody. Houve também um trabalho de adaptação de cantos e ocupações para a realidade brasileira. A revista, organizada em dois volumes, é uma importante fonte de estudos a respeito das rotinas e modificações realizadas na metodologia froebeliana em sua entrada no Brasil.
Todavia, ainda há uma carência de estudos mais detalhados das obras de Froebel. Esta lacuna se deve em parte ao fato de quase não existirem obras deste autor traduzidas para o português. No intuito de contribuir para a reconstrução da história da educação infantil e tornar Friedrich