A ARTE NA PRÉ Brasileira
Vestígios da arte rupestre em Minas Gerais
O Brasil possui muitos patrimônios arqueológicos, infelizmente muitos não conhecem o real valor que os mesmos possuem, se o conhecessem assim valoriza-los e preservá-los seria uma reação natural dos brasileiros.
Temos um grande exemplo que é o sítio arqueológico de Lapa da Cerca Grande, localizado em MG, ele foi protegido através do tombamento pelo Patrimônio Histórico, com o objetivo de preservar, por intermédio da aplicação da legislação específica, atestando que se trata de um bem de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que o mesmo venha a ser destruído ou descaracterizado.
Nas pinturas do interior de grutas e abrigos de Lapa da Cerca Grande, podem ser vistas figuras zoomorfas e geométrica.
A cor predominante nas figuras é a vermelha, mas observam-se também a amarela, a branca e a preta.
O patrimônio arqueológico brasileiro
No Brasil, o patrimônio arqueológico fica à sombra dos parques ambientais. Pelo menos oito localidades têm expressivo patrimônio de arqueologia, mas quase todas foram reconhecidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis pela sua fauna e flora existentes.
Até 2006, o Iphan já havia identificado cerca de 10 mil sítios arqueológicos, dos quais sete se encontravam tombados:
Sambaqui do Pindaí, em São Luís (MA);
Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI);
Inscrições Pré-Históricas do Rio Ingá, em Ingá (PB);
Sambaqui da Barra do Rio Itapitangui, em Cananéia (SP);
Lapa da Cerca Grande, em Matozinhos (MG);
Quilombo do Ambrosio: remanescentes, em Ibiá (MG); e
Ilha do Campeche, em Florianópolis (SC).
Dos 13 mil sítios arqueológicos cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), 920 estão no único parque brasileiro tombado por seu patrimônio arqueológico, o Parque Nacional Serra