Friedman
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
“As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”
O professor, de maneira geral, não está preparado para lidar com a presença das brincadeiras dentro da escola. Para a autora deste artigo diz que neste momento, o processo de formação do educador não oferece uma orientação pedagógica para essa consciência de que a criança precisa se colocar no mundo através da linguagem dela. “A criança fala de forma mais espontânea, enquanto o professor tem muito medo de perder o controle. Ele acha que se não ensinar algo específico, não controlará os estudantes. Mas as atividades lúdicas revelam e apoiam o desenvolvimento do aluno.
O professor precisa tomar conhecimento disso e não exercer uma pressão que ignore a fase do faz-de-conta, do brincar e dançar.
Jogo e brincadeira
Brincadeira- refere-se à ação do brincar, ao comportamento espontâneo que resulta de uma atividade não estruturada.
Jogo- é compreendido como uma brincadeira que envolve regras;
Brinquedo- é utilizado para designar o sentido de objeto de brincar;
Atividade Lúdica- abrange, de forma mais ampla os conceitos anteriores;
Quando pensamos em atividade lúdica, devemos levar em consideração:
• O tempo e o espaço de brincar: cada vez mais escasso, dentro e fora da escola. A TV ocupa um intervalo significativo, que deixa de ser dedicado a atividade lúdica, mas é uma fonte de informações e estímulos ricos que a criança processa. Deve ser “dosado”