Frica Hinduismo

Antes de falarmos sobre o hinduísmo na África é importante falar sobre o Hinduísmo em si.
O hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e crenças obtidas através de diferentes povos. Passando por constantes adaptações até chegar ao que se conhece hoje, o Hinduísmo foi dividido em fases para melhor apresentar sua história.
1. Na primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros deuses.

2. Na segunda fase, a partir de adaptações de outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da alma universal), Vishnu (divindade preservadora) e Shiva (divindade destruidora).

3. Na terceira fase percebem-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a partir do cristianismo, islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então como a agregação de diversas influências.
A história do hinduísmo na África é muito pequena se comparada com a do Islamismo, Cristianismo e Judaísmo, mesmo assim a presença de praticantes desta religião existe (mais ou menos) desde os tempos pré-coloniais, até as épocas medievais. Essa crença só foi possível “enraizar-se”, por assim dizer, na África através do imperialismo britânico, que colonizou grandes áreas em todo o Velho Mundo, em especial, a totalidade do subcontinente indiano e mais da metade sul do continente africano, juntamente com as porções de terras do Norte da África (representados hoje por modernos estados como Egito e Sudão). O Império Britânico recebeu muitos indianos, principalmente das colônias britânicas do sul e do leste da África, que deixaram a sua terra natal para buscar fortuna trabalhando como soldados civis, militares e prestadores de serviços. Os descendentes destes poderiam, eventualmente, ganhar um status de classe média. No inicio sua pratica limitou-se a comunidades indo-africanas, mas após o colonialismo (chamado de pós-colonial)