Freud e a sexualidade infantil
Ao longo dos tempos, a sociedade vem, pouco a pouco, familiarizando-se e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade esta que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de fase oral, anal, fálica, latência e genital.
Embora as características de cada uma destas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais possam reconhecer as manifestações desta sexualidade em seus filhos, persiste ainda muito equívocos na forma como eles lidam com esta questão.
É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos a masturbarem-se, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebes.
A sexualidade na criança nasce masculina - feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Entram factores culturais para modelar.
Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais onde as crianças vão-se descobrindo e amadurecendo.
A sexualidade é reconhecida como um instinto com o qual as pessoas nascem e que se expressa de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento que são:
(1) Fase Oral - dos 0 aos 12 meses
- A Principal fonte de prazer é a boca
- Sente satisfação na amamentação
- Comportamento oral incorporativo: Ingerir
- Comportamento oral agressivo: Morder e Cuspir (2) Estádio Anal - dos 12/18 meses aos 3 anos
- A criança passa a adquirir o controlo dos esfíncteres
- A zona de maior satisfação é a região do anus
- A criança aprende que pode controlar as fezes (3) Estádio Fálico - dos 3 aos 6 anos
- A atenção da criança volta-se para a região genital
- Interesse em examinar e manipular o