Frei Lu S De Sousa Caracteriza O De Personagens
Caracterização das personagens
D MADALENA DE VILHENA
MANUEL DE SOUSA COUTINHO
D. MARIA DE NORONHA
TELMO PAIS
D. JOÃO DE PORTUGAL
nobre:
- família e sangue dos
Vilhenas: I. 8
- o epíteto «dona» só se dava no séc. XVII às senhoras da aristocracia
sentimental
pecadora:
- o nome «Madalena» evoca a figura bíblica da pecadora com o mesmo nome roída pelo remorso do passado
redimida pela purificação no convento (solução romântica)
modelo da mulher romântica:
- a mulher anjo/demónio
personagem modelada:
- profundidade psicológica
- capacidade de gerir conflitos: I, 7
marcada pelo Destino:
- amor fatal
ligada à lenda dos amores infelizes de Inês de Castro: I, 1
nobre:
- cavaleiro de Malta (só os nobres é que ingressavam nessa ordem religiosa): I,
2e4
evoca o nome bíblico de
Emanuel (Deus connosco)
- paz de consciência
- desprendimento dos bens materiais e da própria vida: 1, 11
racional
bom marido: II, 7
pai terno: 1, 4
corajoso, audaz e decidido: I,
7, 8. 9, 10, 11, 12; III, 8
marcado pelo Destino; I, 11; II,
3e8
encarna o mito romântico do escritor: - refúgio no convento
(solidão)
nobre:
- sangue dos
Vilhenas e dos
Sousas 1, 2
- o epíteto de
«dona»
bela: 1, 2
precocemente desenvolvida, física e psicologicamente: I, 2,
3e6
doente (tuberculosa)
culto de Camões: II 1
culto de D. Sebastião: II ,
1
poderosa intuição e dons da profecia: 1,4;
II, 3; III, 12
marcada pelo Destino:
III, 12
encarnação da «Menina o Moça»: II, 1
modelo da mulher romântica: - a mulher anjo bom
não nobre:
- escudeiro
ligado, desde sempre, à nobreza confidente de D.
Madalena
elo de ligação das duas famílias chama viva do passado
alimenta os remorsos de
D. Madalena
desempenha três funções do coro das tragédias clássicas:
- diálogo, comentário
(apartes) e profecia
(agouros)
ligado à lenda romântica sobre Camões.
nobre:
- família dos Vimiosos: I, 2
cavaleiro: II, 2
evoca o nome bíblico