Experimento 3 Pilhas
A possibilidade de conversão de energia química em energia elétrica foi descoberta por volta dos séculos XVII e XVIII, porém, foi em 1780 que Luigi Galvani, médico italiano, ao estudar a estrutura muscular de rãs, descobriu que os músculos armazenavam certo tipo de eletricidade, que era conduzida pelos nervos, abrindo novos caminhos para a ciência.
O físico Alessandro Volta, também italiano, com base nas descobertas de Galvani, elaborou estudos sobre a eletricidade nos quais observava a geração de corrente elétrica espontaneamente quando colocava dois metais diferentes em contato. A partir dessas observações, Volta elaborou um dispositivo constituído por discos de zinco e cobre (eletrodos), em contato com uma solução de ácido sulfúrico e conectados por um fio condutor: a pilha voltaica (ou célula galvânica).
Paralelamente aos estudos de Volta que geravam eletricidade através de elementos químicos, o químico inglês Humphry Davy optou pelo caminho inverso: através do fornecimento de corrente elétrica aos compostos estudados, ele obtinha os elementos constituintes: um processo não espontâneo que ficou conhecido como eletrólise e seu dispositivo, parecido com o de Volt, porém com o resultado inverso, é chamado de célula eletrolítica.
Embora o princípio das células galvânicas e das células eletrolíticas seja basicamente o mesmo – reações de oxirredução – deve-se estabelecer claramente suas diferenças: a célula galvânica converte energia química em energia elétrica, em um processo espontâneo, enquanto a célula eletrolítica é um processo induzido de conversão de energia elétrica em energia química.
Outro grande nome, e talvez o maior deles, que contribuiu para a eletroquímica foi Michael Faraday, ajudante de laboratório de Davy e, posteriormente, o experimentalista que deu vida a eletroquímica, introduzindo termos como cátodo, ânodo, eletrólito, eletrodos e íons. Seus experimentos e suas contribuições foram fundamentais para o avanço científico e