Frei Lu S De Sousa Ato II
Análise estrutura externa
Ato II, cenas I-XIV Conflito
Ato II, cena XV Clímax no final
“-Ninguém!” (Romeiro, pág. 64)
Incêndio no palácio de Manuel de Sousa Coutinho;
Mudança para a casa de D. João de Portugal;
Partida de Manuel e Maria para Lisboa;
Identificação do Romeiro com D. João de Portugal.
Elementos da tragédia:
Peripétcia: mudança para o palácio de D. João de Portugal, onde D. Madalena havia morado anteriormente (no seu primeiro casamento).
Ananke: presença constante de presságios e agoiros sobre o futuro e a iminente chegada D. João de Portugal.
Exemplo: “… a perda do retrato é prognóstico fatal de outra perda maior…” (Maria, pág.34)
Pathos: sofrimento crescente de D. Madalena, por causa do “recado” que lhe traz o Romeiro.
Exemplo: “-Meu Deus, meu Deus! Que se não abra a terra debaixo de meus pés… Que não caem estas paredes, que me mão sepultam já aqui?..” (Madalena, pág.63)
Anagnórisis: reconhecimento do Romeiro com D. João de Portugal, pelo Frei Jorge que desmaia, inclusive, de emoção.
Fatum: o destino é “comandado” por Deus; os homens são meras marionetas nas mãos de Deus, por isso, não pode escolher quando nem como morre, uma vez que só Deus pode tirar a vida que deu.
Exemplo: “bem vedes que não soube morrer lá.” (Romeiro, pág.59)
Análise da estrutura interna
Simbologia:
3 é o número da criação e representa o círculo perfeito. Exprime o percurso da vida: nascimento, crescimento e morte.
Exemplo: “Há 3 dias que não durmo … ” (Romeiro, pág.61)
7 representa o descanso no fim da criação e pode-se encontrar em muitas representações da vida, do universo, do homem ou da religião; o número 7 indica o fim de um ciclo periódico. Madalena casou 7 anos depois de D. João haver desaparecido na batalha de Alcácer Quibir.
8 é o número matéria, simboliza o logos (a razão); o poder criativo do universo; o equilíbrio dinâmico entre o masculino e o feminino; a existência depois da morte; o infinito; a regeneração.
Exemplo: “ Há 8