Frei Luís de Sousa
Disciplina de Português – Unidade 7 - “A importância do espaço físico em Frei Luís de Sousa para o adensamento da acção trágica.”
Trabalho elaborado pela aluna:
Ana Cristina Santos Maia, número 4, da turma O, do 11ºano
A elaboração deste trabalho foi feita no âmbito da disciplina de português, onde vão constar a seguir informações acerca da importância do espaço físico em Frei Luís de Sousa para o adensamento da acção trágica.
Espero ter alcançado todos os objectivos pretendidos pelo formador da disciplina de português no que corresponde à elaboração deste trabalho.
O espaço físico
O espaço físico onde decorre a acção apresenta um carácter inicial em relação ao desfecho da mesma. Desta forma, os cenários são diferentes nos três atos que formam a acção.
Ato I
No ato I a acção desenrola-se numa sala do palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho, onde é predominante a elegância e o luxo – “Câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa…”
As janelas do palácio permitem a união entre o interior e o exterior possibilitando a visualização de um plano amplo do rio Tejo e toda a Lisboa – “No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando para um eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda a Lisboa.” Esta amplitude visual estabelece a relação entre a própria abertura do espaço e a liberdade das personagens.
O retrato de D. Manuel de Sousa Coutinho, vestido com o traje dos cavaleiros de S. João de Jerusalém, origina a associação metonímica ao seu próprio palácio (no final do primeiro ato, desesperadamente e sem o conseguir, D. Madalena tenta salvar este retrato que entretanto desaparece no meio das chamas que destroem toda a casa) – “…entre as janelas o retrato, em corpo inteiro, de um cavaleiro moço vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de Jerusalém.”
É de salientar também as obras de tapeçaria meias feitas, pois a felicidade paradisíaca que