Frederick taylor
Essas características eram reconhecíveis desde sua infância, devido à autodisciplina aprendida na família de altas posses que nutria fortes valores puritanos. Segundo pesquisa, detinha uma abordagem meticulosa e “científica”, com regras estritas e fórmulas precisas. Na vida perturbada de Taylor, constata-se como as preocupações e inquietações têm efeitos na organização.
Segundo a concepção de Freud, o caso de Taylor representa a personalidade anal-compulsiva. A teoria freudiana a respeito da personalidade diz que traços das experiências infantis repercutem na vida adulta de cada indivíduo e a maneira pela qual a criança concilia sua sexualidade, controle e restrição
A teoria enfatiza que a personalidade é formada à medida que a mente aprende a lidar com impulsos e desejos. Com o desenvolvimento, essas forças são controladas ou encaminhadas para o inconsciente. Assim, ele torna-se um local de impulsos reprimidos, memórias dolorosas e traumas que podem vir a tona a qualquer instante.
As medidas tomadas por Taylor para controlar e planejar sua rotina tem explicação na vida de sua família, já que, segundo a visão de Freud, a preocupação com a ordem, regularidade, obediência, dever e pontualidade, presentes na infância de Taylor, apresenta uma conseqüência naquilo que é aprendido e reprimido, conforme a criança enfrenta as experiências de ordem anal.
Os princípios da Administração Científica refletem a personalidade de Taylor, através da exigência da disciplina e das relações autoritárias entre chefes e funcionários, e sua identificação com os empregados era uma reação contra essa postura familiar.
Outra consideração importante é a de que a organização é uma forma de sexualidade reprimida. Nota-se que regras e normas antigas já atribuíam atenção