Freakonomics
“Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner”
O livro é uma análise da aplicação dos estudos da economia de uma forma inusitada, inserindo-os em fatos do nosso dia-a-dia numa tentativa de ilustrar como o conhecimento da ciência econômica pode ser crucial para entender e solucionar os diversos problemas que enfrentamos como sociedade.
Freakonomics aborda durante toda a obra o bordão “economia excêntrica”, associando este sempre a seus autores, fazendo as perguntas certas em busca de respostas inesperadas.
Ao longo destes seis capítulos, os autores respondem as perguntas centrais acima, através de termos técnicos de economia, mas com uma abordagem bem didática, contrariando a todos nós leitores que professores e os lutadores de sumô têm em comum o fato de trapacearem. Já a Ku Klux Klan e os corretores de imóveis, têm em comum o fato de se basearem no monopólio da informação. Já os traficantes continuam morando com suas mães porque, se não são chefões da droga, ganham mal e não têm como se sustentar. A criminalidade diminuiu, nos anos 90, segundo as suas afirmações no livro, porque nos anos 70 foi aprovada uma lei em favor do aborto na maior parte dos estados norte-americanos, depois de um caso rumoroso e não porque a polícia se aparelhou e/ou treinou melhor, nem porque foram aplicadas políticas de repreensão e controle. Já o que faz um pai perfeito é mais a natureza do que a criação. Por último, ressaltam Levitt e Dubner que os nomes não têm qualquer importância no sucesso de uma pessoa, porque os mesmos passam, assim como as modas, de uma classe a outra.
Os autores demonstram na obra Freakonomics que toda regra tem sua exceção e que as características individuais, bem como o ambiente social que neles se interagem, desempenham um papel importante ao longo da vida, o que não deve ser subestimado quando do estudo de temas