Freakonomics
O livro americano Freakonomics tornou-se popular no mundo todo, mostrando exemplos do uso das diversas ferramentas de análise econômica para o estudo de fenômenos da política, da sociedade e, principalmente, do comportamento humano frente às diversas situações, explicando de forma simplória, vários fenômenos sociais de maneira divertida e fora do comum por meio da economia.
Identificação da Tese do Autor:
Freakonomics aborda durante toda a obra o bordão “economia excêntrica”, associando este sempre a seus autores, fazendo as perguntas certas em busca de respostas inesperadas.
Argumentação do Autor:
Os autores Levitt e Dubner através de Freakonomics elucidam em cada capítulo curiosas perguntas, às respostas “economicamente excêntricas”.
Destaco alguns exemplos:
“O que professores e os lutadores de sumô têm em comum?” (cap. 1);
“Em que a Ku Klux Klan se parece com um grupo de corretores de imóveis?” (cap. 2);
“Por que os traficantes continuam morando com as mães?” (cap. 3);
“Onde foram parar todos os criminosos?” (cap. 4);
“O que faz um pai ser perfeito?” (cap. 5);
“Uma Roshanda seria tão doce se tivesse outro nome?” (cap. 6)
Ao longo destes seis capítulos, os autores respondem as perguntas centrais acima, através de termos técnicos de economia, mas com uma abordagem bem didática, contrariando a todos nós leitores que professores e os lutadores de sumô têm em comum o fato de trapacearem. Já a Ku Klux Klan e os corretores de imóveis, têm em comum o fato de se basearem no monopólio da informação. Já os traficantes continuam morando com suas mães porque, se não são chefões da droga, ganham mal e não têm como se sustentar. E a criminalidade diminuiu, nos anos 90, segundo as suas afirmações no livro, porque nos anos 70 foi aprovada uma lei em favor do aborto na maior parte dos estados norte-americanos, depois de um caso rumoroso e não porque a polícia se aparelhou e/ou treinou melhor, nem porque