Frações: Ensinar ou não ensinar na Escola Básica?
Ozéias Teixeira da Rosa ledzeppelin-2010@hotmail.com
O grande debate
A partir da década de 70, as dificuldades dos alunos em compreender frações (e os números racionais) começou a despertar interesse nos educadores (CAMPOS E RODRIGUES, 2007). A partir de então, o número de pesquisas na área de frações aumentou progressivamente, resultando em centenas de artigos e monografias, dezenas de livros e teses de mestrado bem como algumas teses de doutorado. Com esses trabalhos pode-se analisar que os educadores se dividiram basicamente em dois grupos: 1) Os que defendem a hipótese de tirar as frações do currículo da Educação Básica. 2) Os que defendem a permanência das frações no currículo da Educação Básica. A parte principal desse trabalho é analisar porque um grupo de educadores querem a retirada das frações no Ensino Básico e porque outros defendem a permanência. A ideia de retirar o ensino de frações no Ensino Básico serão fundamentados nos artigos de (LOPES, 2007) e (VIANA, 2008), ou seja, Lopes e Viana serão neste trabalho, os “representantes” do grupo que sugerem a retirada de frações do Ensino Básico e (GUERRA e SILVA, 2008) , (CAMPOS e RODRIGUES, 2007) e (VIZCARRA e SALLÁN, 2005) serão os “representantes” que defendem a permanência das frações no Ensino Básico.
Consenso entre os dois grupos
Antes estudar cada grupo separado, vamos analisar o que os dois grupos tem em comum. Ambos os grupos partem de premissas importantes como: 1) Qual é a concepção de frações? Qual o conceito de frações ensinada no Ensino Fundamental? Ambos os grupos concordam que