Frases sobre o texto: andragogia e pedagogia / diferentes pressupostos
A andragogia, “arte e ciência de ajudar os adultos a aprender”.
Quanto ao conceito de aprendente, a pedagogia tende a considerá-lo uma personalidade dependente, pelo que compete ao professor assumir as suas responsabilidades nas decisões sobre o que deve ser aprendido, como e quando deve ser aprendido e se foi aprendido (avaliação), restando ao aprendente “submeter-se” às suas instruções.
A andragogia tende a considerar que os adultos se prontificam para aprender quando experimentam necessidade de saber ou de saber fazer alguma coisa com vista a atuar com mais eficácia e eficiência em algum aspecto das suas vidas.
Os adultos apenas “entram” em formação quando experimentam dificuldades numa dada situação da sua vida e, por isso, a sua orientação para a aprendizagem centra-se na realização de tarefas, na resolução de problemas concretos.
Os adultos, na sua maioria, não aprendem por aprender, mas sim para se tornarem capazes de enfrentar de uma maneira mais satisfatória obstáculos que a sua própria existência lhes coloca.
“Desenvolver a necessidade de aprender o que vai ser aprendido”.
O formador apresenta-se, justamente, como “facilitador da aprendizagem”.
A “aplicação” de pelo menos alguns dos princípios tanto da pedagogia como da andragogia depende de uma grande diversidade de fatores, que inclusive podem fazer com que, em determinadas aprendizagens, seja mais apropriado intervir “pedagogicamente” do que “andragogicamente” ou vice-versa.
Reconhece-se mais recentemente que, além das “boas práticas”, o que mais importará serão os “bons profissionais”, que — diferentemente dos “bons funcionários”, que se circunscrevem à aplicação das “normas”, ou dos “bons técnicos”, que se limitam a interpretá-las — são capazes de “construir a sua própria norma”, isto é, construir com os sujeitos aprendentes soluções congruentes com as suas necessidades, no caso de