Français
L’hISTOire
Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se criou a polifonia. Na denominada Ars Antiqua, se atribui a Carlos Magno o Scholae Cantorum (783). Os Juramentos de Estrasburgo, é a obra lírica francesa mais importante da Idade Média, período no que se desenvolvem as Canções de Gesto como a Canção de Roland. A França foi o berço dos trovadores no século XII, assim como do Ars Nova dos séculos posteriores. Durante o Romantismo Paris se converte no centro musical do mundo e na atualidade, a França mantém um lugar privilegiado na criação musical graças a novas gerações de compositores. Dentro dos exponentes da música popular francesa, se encontram figuras como Edith Piaf, Dalida, Charles Aznavour, Vanessa Paradis, Serge Gainsbourg e Gilbert Becaud.
Durante a Revolução, cada acontecimento de algum relevo dava origem a músicas e a imagens diversas. Alguns desses acontecimentos eram objeto de enormes festas públicas, que exigiam uma liturgia própria, incluindo desfiles e músicas adequadas. O período revolucionário também foi fértil na criação de peças teatrais, com ou sem música, como La naissance de la très haute, très puissante et très désirée Madame Constitution, “comédie héroï-comico-lyrique en trois actes representée aux Thuilleries par les célèbres Comédiens de la Patrie”, impressa em 1790 na Imprimerie Constitutionelle.
Em 1795, foi criado o Conservatório de Paris, com um sistema de educação musical que serviria de modelo para estabelecimentos congêneres em todo o mundo. A música, saindo dos palácios para as praças públicas e os grandes espaços, preteriu os instrumentos de cordas e o cravo em benefício dos conjuntos de sopros e percussões, que atuavam, frequentemente, em conjunto com grandes massas corais. Essas formações mistas, muito mais adequados às enormes multidões reunidas para as mais diversas celebrações cívicas, chegaram a reunir milhares de