Franklin Cascaes
Transformou, através de suas habilidosas mãos de artista, esse universo cultural num conjunto de desenhos, manuscritos e esculturas, criando ao longo de sua vida um acervo documental sobre a cultura popular do litoral catarinense.
Franklin tentou expressar da melhor forma possível o que viu e o que sentiu enquanto trabalhava. Expressou em forma de arte os aspetos folclóricos, culturais, lendas e superstições. Aprofundou, sobretudo o estudo que trata das lendas através de um desenho fantástico.
Tudo o que ele queria era salvar o conhecimento popular do local, passando de gerações em gerações. Teve essa ideia depois que percebeu que as transformações cotidianas estavam mudando a cultura de seu povo.
No ano de 1983, um acervo chamado "Coleção Professora Elizabeth Pavan Cascaes", que ainda está em fase de documentação, foi criado, com doações do próprio autor contendo suas obras artísticas. Hoje, o acervo está sob a guarda da Universidade Federal de Santa Catarina, que realiza um bom trabalho na conservação do frágil acervo do mestre. São aproximadamente 3.000 peças em cerâmica, madeira, cestaria e gesso; 400 gravuras em nanquim; 400 desenhos a lápis e grande conjunto de escritos que envolvem lendas, contos, crônicas e cartas, todos resultados do trabalho de 30 anos de Franklin Cascaes junto a população ilhoa coletando depoimentos, histórias e estórias místicas em torno das bruxas, herança cultural açoriana.
Trabalhos mais importantes: http://www.manezinhodailha.com.br/Scripts/Manecascaes.htm http://cascaes.exatosegundo.com.br/quem_foi.php http://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Cascaes O Boitatá
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