Frank Lloyd Wright
Frank Lloyd Wright se definiu com um estilo único, incontestavelmente reconhecido como norte americano. F. L. Wright não passou pela Escola de Belas Artes de Paris, como a maioria dos arquitetos mais reconhecidos da época. Em sua formação, destaca-se a influencia de Louis Sullivan e a Escola de Chicago. De modo geral, os pontos que mais definem a obra de F. L. Wright são a organicidade do espaço interior, a importância das paredes e das superfícies planas, o papel da matéria bruta natural, a recusa de qualquer tipologia em beneficio de uma grande diversidade e o enraizamento na paisagem. Wright se destaca da tradição do passado inspirando-se no conceito de organicidade, aplicado através da sua concepção do plano livre, ligado à sua particularização. Sua arquitetura se separa da vanguarda modernista europeia justamente quando se opõe à não diferenciação do espaço interno, e a volumetria simples, dando lugar às plantas articuladas com o espaço interno, criando uma Arquitetura Orgânica. Lloyd se tornou um dos primeiros artistas americanos a atingir uma fama internacional. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão a Falling Water (Casa da Cascata), 1936 e o Museu Guggenheim de Nova York, 1958.
Figura - Falling Watter house, 1936.
Figura - Falling Watter house, 1936.
Figura - Museu Guggenheim de Nova York, 1958.
Em seu trabalho teórico, F. L. Wright desenvolve o conceito de uma cidade, chamada Broadacre, baseada nas ideias antiurbanistas de Thomas Jefferson e Emerson. Seu trabalho, reproduzido em maquete em 1935, representa uma das grandes ideias utópicas do século XX. O modelo não se destinava a uma área especifica, não tem lugar e fronteiras determinado, e apresenta, portanto, uma solução absoluta. A Broadacre City define não só as espacialidades territoriais de uma cidade como também o modo em que o cidadão dessa cidade deve viver. Nela o campo ganha vida sobre a forma de uma grande cidade e torna o cidadão