Frame relay
1.CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE FRAME RELAY
A tecnologia de redes de telecomunicações vem sofrendo mudanças bastante significativas no decorrer das últimas décadas. Estas mudanças visam atender as necessidades do mercado atual de telecomunicações, dentre as quais podemos citar: • altas taxas de throughtput • reduzidos delays de trânsito (que se refletem nos tempos de resposta) • transparência a protocolos • alocação dinâmica de meios de transmissão (tráfego em rajadas) A tecnologia de redes não-comutadas atende perfeitamente as três primeiras necessidades do mercado, porém, por apresentar uma alocação fixa de meios de transmissão e um baixo grau de otimização das topologias de redes a utilização desta tecnologia para aplicações em rajadas (bursts) e para redes com uma grande dispersão geográfica de terminais se torna inviável. A tecnologia de redes comutadas se apresenta de forma oposta às redes não-comutadas. Esta tecnologia proporciona uma alocação dinâmica da faixa passante e possibilita a utilização de topologias mais otimizadas. Um exemplo de redes comutadas são as redes X.25 (este protocolo é baseado na tecnologia de chaveamento de pacotes - packet switching), porém, o protocolo X.25 é bastante robusto por possuir os níveis 2 e 3 do modelo de referência OSI. Com isso este protocolo apresenta mecanismos de controle de erros, de seqüência e de fluxo bastante sofisticados, fazendo com que ele apresente baixas taxas de throughtput e elevados delays de trânsito. Com o surgimento de meios de transmissão de melhor qualidade (fibras óticas, rádios digitais, etc.) e de terminais inteligentes, nota-se que os mecanismos de controle de erros, de seqüência e de fluxo não precisam ser realizados no interior rede, pois estas funções podem ser realizadas no modo fim-a-fim, o que permite reduzir o delay de trânsito. O protocolo frame relay foi implementado