Frame relay
Protocolo de nível de enlace com funções adicionais de nível de rede originado a partir da estrutura do protocolo LAP-D definido pela rec.Q.921 Do ITU-T para sinalização na RDSI-FE pelo canal D.
A função de camada de rede são executadas pela camada de enlace através de atribuição de endereços níveis dois para canais lógicos.
Características Básicas:
Não pede retransmissão caso o pacote chegue com erro. A chamada pode ser feita sem conexão (PVC) ou com conexão (SVC). Maior parte dos casos é PVC. Os frames seguem o mesmo trajeto (circuito virtual). Possui funções de protocolo conectionless , mas é fim a fim a nível de enlace e rede.
Conceitos Básicos:
Os serviços frame Relay são de dois tipos:
PVCs (Permanent Virtual Circuit)
São estabelecidos através de programação manual. Todos os parâmetros protocolos também são programados. Estes circuitos são monitorados fim-a-fim na interface com a rede e através da rede pelos protocolos LMI(X.36 do ITU) e pela X.76 respectivamente.
SVCs (Switched Virtual Circuit)
São estabelecidos sobre demanda usando o protocolo do plano de controle ITU-T Q.933. Os parâmetros como qualidade de serviço são negociados durante o estabelecimento da chamada PVC.
DLCI-Data Link Connection Identifier
Este número identifica um circuito virtual. É enviado como endereço de destino do pacote. Existem duas formas de endereçamento: Local e Global.
No endereçamento local até 1024 conexões virtuais podem ser ativadas em cada enlace físico (Porta) Frame Relay (10 bits campo dlci) e seu significado é local. As redes públicas utilizam este endereçamento.
Na realidade conforme o ITU-T e Frame Relay somente 967 dlcis podem ser alocadas para conexões de usuários, 48 para fins de controle e operação da rede.
No endereçamento Global um endereço DLCI vale para toda rede, não podendo o mesmo valor ser repetido. Assim, o número de conexões virtuais passa a ser 1024 no total (aplicado para SVC).
O plano de endereçamento global é E.164,