Fracasso escolar
Um contexto no qual o fracasso é frequentemente usado é a qualificação formal na formação escolar. Indica que um estudante foi incapaz de atingir um patamar mínimo de performace ou qualidade, para a continuidade de algum estudo. O Fracasso escolar talvez seja o assunto mais discutido por profissionais da área da educação. O assunto vem em função da procura por um culpado pelo efeito do fracasso que habita de forma presente no nosso sistema educacional. Conceitualmente,esse fracasso é entendido como um erro ocorrido em algum ponto do sistema educativo, exemplos: na formação do docente, na exigência dos conteúdos, na fragmentação curricular, problemas familiares, desigualdades sociais. Qualquer um desses motivos poderia ser o responsável pelas diferenças de rendimento dos alunos.
De quem é a culpa?! Temos momentos em que profissionais culpa a criança, ora a família, em outros uma determinada classe social, ora todo um sistema econômico, político e social. Segundo Sales e Silva (2008), em busca de respostas, os educadores voltam ao cenário brasileiro da década de 60, cujos princípios estavam alicerçados em teorias da escola nova desenvolvidas nos EUA e Europa. Em contraste ao ensino tradicional. Já na década de 70 preocupou-se pela qualidade do ensino como forma de minimizar a questão do fracasso escolar. Em todavia na metade da década de 80, pesquisas atribuíam aos professores a responsabilidade pelo insucesso dos educandos. Mas acredito que a responsabilidade do sucesso escolar de um aluno é dos governantes.
O fracasso não está no sujeito como ouvimos quase sempre. O fracasso está no nosso sistema, que exclui e marginaliza muitos de nossos alunos, direta e/ou indiretamente.
Um sistema que estimula seu professor a pensar de uma forma autoritária, que não permite que a