Fracasso escolar com fatores implicados no cotidiano da escola
Este estudo tem como finalidade a análise do tema, a partir de entrevista com professores, resolução de questões previamente realizadas pela professora e discussão com a classe. Nesse primeiro momento, serão apresentadas a entrevistas com duas professoras, ambas do sistema de ensino estadual, que foram feitas via e-mail, e a análise do grupo com relação a essas. Em seguida, estarão os questionamentos realizados pela professora e suas respostas de acordo com a pesquisa bibliográfica. A discussão então, se torna um segundo momento, que acontecerá em sala de aula, com toda a classe.
ENTREVISTA
Giselma Xavier, professora de Língua Portuguesa do Ensino Médio a vinte e um anos.
1. As reuniões que porventura acontecem em sua escola são periódicas e constituem-se em espaço para compartilhamento dos problemas vividos pelos educadores e decisões conjuntas?
R: Sim, há reuniões periodicamente, porém quanto se trata de órgão público não existe um preparo da "escuta" do educador, ouve-se, mas não se toma atitudes, pois o ser humano que antecede ao professor está, em sua maioria “viciado” na expressão " não vai dar em nada".
2. As escolas possuem material de apoio (projetor, mapas, etc) para as aulas dos professores? Isto prejudica seu desempenho como professor? Explique.
R: Claro que há. Nunca se teve tanto material disponível, a questão é o COMO utiliza-lo de forma que se consiga atingir o objetivo. Há muita falta de preparo por parte do professor e do aluno em aulas diferenciadas, com esse tipo de apoio. Estão todos muito acostumados com o tradicionalismo. Eu por exemplo, tento utilizar outros métodos de ensino, mais alternativos, mas constantemente sou criticada, pelos próprios alunos, que querem lousas cheias de lições para copiar, pois acreditam que essa é a forma certa de se aprender. 3. Você sente que na escola seu saber é