Foucault

645 palavras 3 páginas
Foucault diz que o poder poderia ser pensado, não como uma coisa, mas sim como relações de poder. Uma rede de poderes que através de determinados mecanismos vai atuando como uma força e se expandindo por toda a sociedade com um caráter disciplinador, normalizador e repressivo. Um sistema de controle dos indivíduos. Foucault estudou o poder, mas não para criar uma teoria e sim para entender e identificar os sujeitos que atuam sobre os outros sujeitos e as múltiplas formas assumidas na sociedade.
Para Foucault, o poder estrutura a sociedade e através disso é possível manter essa sociedade organizada hierarquicamente. O Estado exerce um importante poder nessa sociedade, pois é fundamental para a sua organização e administração. O Estado mesmo é um produto, um resultado, de várias lutas, mudanças políticas que nesse meio alguns modelos de governo buscaram se afirmar. Este poder é uma governamentalidade, que é um processo que se vai se constituindo historicamente, e que somam administração, organização e saberes.
É importante pensar que as reivindicações de uma sociedade acabaram por desenvolver uma lógica onde essas demandas e reivindicações deveriam ser depositadas na figura do Estado. Então é criado um governo que opera a partir do entendimento dessas questões e que utiliza os meios e recursos necessários para suas ações. Dessa forma o Estado vai governar e organizar políticas públicas que “atendem” as necessidades da sociedade de maneira que não só pelo lado quantitativo, mas também pelo lado qualitativo, pois precisa garantir sua sustentabilidade.
Para Foucault a estrutura social é atravessada por inúmeras relações de poder, elas não ficam situadas em um único local (o Estado, por exemplo), essas relações de poder são imanentes do corpo social.
Um elemento que chama a atenção e que deixa essa relação de poder mais visível é a disciplina. E como algumas relações são estabelecidas nesse meio: o sujeito que oprime e o que é oprimido, o mandante e o mandatário dentre

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