foucault
Os historiadores dividem a obra de Foucault em três fases, a 1ª fase de trabalho é a arqueologia que ele intitula a obra A Arqueologia do Saber, 2ª fase geneologista que ele está preocupado com a questão do poder e a 3ª fase onde se dedica a questão da ética e história da sexualidade.
A obra de Foucault é sobre o problema do sujeito tematizado com o saber, poder e o consigo mesmo. Foi professor, mas não teve nenhuma obra sobre a educação, mas indiretamente ele nos leva a pensar sobre o tema da educação e problemas educacionais. Foucault nos ajuda a pensar a educação e a escola pelo menos em três dimensões: a construção do saber pedagógico na dimensão científica; as relações de poder no espaço escolar, permeado pelo disciplinamento e pelo controle; as relações do sujeito consigo mesmo, numa dimensão ética. Aplicar os conceitos ao campo educacional é produzir uma espécie de estranhamento, de deslocamento dos discursos e teorias com os quais estamos acostumados. Esse estranhamento faz a educação repensar-se, na medida em que suas bases já não podem ser sustentadas.
A concepção iluminista de educação, diz-nos que somos menores porque não fazemos uso próprio da nossa razão e pelo uso da razão podemos nos tornar maiores. A autonomia que é o fato de podermos criar nossas próprias normas, leis, só pode ser conquistada por um processo de educação.
Foucault tematiza o sujeito, como um sujeito produtor de saberes, os saberes como coisas que construímos e inventamos. Em 1966, publica As palavras e as coisas, trabalha nessa obra que a cada momento histórico os saberes são possíveis, e determinados saberes não são possíveis.
Para Foucault, a escola, espaço do sistema capitalista corporativo que se apropria do corpo e do tempo do estudante. A escola é uma das "instituições de sequestro", como o hospital, o quartel e