Foto
A câmera fotográfica tem um sistema triplo de controle de luz. A luz necessária para se fazer um bom negativo, e portanto uma boa fotografia, é resultante da combinação desses três fatores. Veja o primeiro deles.
Parte 1: O Diafragma
O Diafragma é um orifício de tamanho variável que fica na lente da câmera fotográfica.
Controla, pela sua abertura, a quantidade de raios luminosos que entram na câmera. É simbolizado pela letra f, e guarda uma relação com a luminosidade máxima que o olho humano alcança, sendo esta convencionada pelo número f 1. Portanto, um diafragma f
1:5.6 é 5.6 vezes menos luminoso que o olho humano. Em geral, a abertura máxima que um diafragma alcança nomeia aquela lente, e este nome está escrito na própria lente, podendo variar de acordo com o fabricante. Ex: f 1: 1.4. É medido numericamente tendo seu tamanho inversamente proporcional a sua numeração, ou seja: f 1:32 tem a menor abertura possível e um f 1:1.2 tem a maior abertura possível.
Já a abertura f 1:5.6 é padronizada como a abertura média, independentemente do fabricante. Em termos de abertura temos a seguinte relação: f 1:1 é mais luminoso que f 1:1.2, que por sua vez é mais luminoso que f 1:1.4 e assim por diante, seguindo a numeração abaixo - que também varia de acordo com o fabricante: 1 > 1.2 > 1.4 > 1.8
> 2 > 2.8 > 4 > 4.5 > 5.6 > 6.7 > 8 > 9.5 > 11 > 13 > 16 > 22 > 32 veja a figura 1
Decorrência do Diafragma: Profundidade de Campo
A nitidez dos planos fotografados varia de acordo com o diafragma utilizado, se estendendo a todos eles ou se restringindo a apenas um: o plano focado. Ao escolher um diafragma bem aberto (por exemplo f 1:1.2) terei apenas um plano nítido, enquanto que ao usar um diafragma bem fechado (por exemplo f 1:32) terei nitidez em todos os planos. Veja as figuras: