FOTO
Existem muitos profissionais que defendem a teoria de que não cabe ao fotojornalista envolver-se com o assunto fotografado e que o importante é registrar a imagem, seja ela de festividade, velório ou retrate cenas de extrema violência. Capturar ou não determinada imagem, expor ou não indivíduos que estão passando por uma situação difícil são questões que o repórter precisa lidar diariamente na prática da sua profissão.
Assim como para o jornalista, para o qual a ética é uma questão espinhosa e o conceito precisa estar bem amadurecido na hora de elaboração do texto, para o fotojornalista talvez o tema seja ainda mais complexo, uma vez que este trabalha com a imagem, recurso que chama muito mais atenção e fixa com mais eficiência no leitor.
Difícil encontrar um fotojornalista que não tenha se deparado com o dilema entre capturar uma imagem chocante ou respeitar a dor dos envolvidos. A escolha da primeira opção envolve a busca pelo prestígio no meio profissional que esse tipo de foto pode trazer, a segunda, ultrapassa o profissionalismo, fazendo com que sejam postas em xeque as amarras morais e emocionais do fotógrafo.
Existem muitos profissionais que defendem a teoria de que não cabe ao fotojornalista envolver-se com o assunto fotografado e que o importante é registrar a imagem, seja ela de festividade, velório ou retrate cenas de extrema violência. Capturar ou não determinada imagem, expor ou não indivíduos que estão passando por uma situação difícil são questões que o repórter precisa lidar diariamente na prática da sua profissão.
Assim como para o jornalista, para o qual