Formula 1 e Fisíca
Segundo o professor de Física Paulo Sérgio Maniesi, do Curso Dom Bosco, a trajetória do carro do piloto brasileiro pode ser explicada pela 2.ª Lei de Newton, assunto que está sempre presente na lista de conteúdos cobrados no vestibular. Antes de partir para a explicação desse princípio, entretanto, é importante relembrar o que diz a 1.ª Lei de Newton. Conhecida como Princípio da Inércia, ela mostra que, quando a força resultante em um ponto material é nula, o vetor velocidade desse corpo permanece constante (não há variação do sentido, da direção nem do valor absoluto da velocidade).
Já a 2.ª Lei de Newton descreve o comportamento de um corpo quando submetido à ação de forças. De acordo com essa lei, o efeito de uma força resultante não-nula é o de produzir uma aceleração no corpo no qual é aplicada. E a intensidade dessa aceleração é diretamente proporcional à intensidade da resultante (FR = m.a, onde “FR” é a força resultante, “m” é a massa e “a” é a aceleração).
Maniesi explica que no momento da curva o carro “recebe” uma força resultante centrípeta. “A força centrípeta é a resultante das forças que agem na direção do centro da trajetória circular”, esclarece. Como a única força que atua no carro é a força de atrito entre os pneus e a pista, a força resultante centrípeta, nesse caso, é a própria força de atrito (Fc = Fat). “A força de atrito é aquela que se opõe ao