Formol
‘Medicamentos falando de qualidade’...
[...] que aborda questões relacionadas á qualidade e a bioequivalência de medicamentos. Tais questões são fundamentais para entendermos a produção dos medicamentos e sua atuação no organismo humano e em que devemos estar atentos ao utilizá-los. Tais questões também são cruciais para sabermos diferenciar o que são medicamentos de referência, genéricos e similares e estarmos ‘municiados’ de informação para acompanhar e fortificar todo um debate público relacionado á produção e acesso a versões genéricas de medicamentos.
Os medicamentos são utilizados no diagnóstico, na prevenção e no tratamento de doenças.
Por isso, para garantir o melhor uso, é importante que os usuários, assim como os profissionais de saúde, conheçam os princípios básicos que atestam a qualidade dos medicamentos e o que pode ser feito para que ela seja mantida até o consumo.
Ter clareza sobre a qualidade dos medicamentos também permite distinguir o que está em jogo por trás de cada propaganda ou oferta comercial. Assim como são importantes na área da saúde, os medicamentos também são um bem chave para as empresas farmacêuticas, que vivem da sua venda.
‘A qualidade de um medicamento se mede pela sua capacidade de exercer o efeito terapêutico que dele se espera’.
Essa capacidade é determinada pelas propriedades que tenham influência nesses resultados, como sua identidade, sua pureza, seu teor ou potência, as propriedades químicas, físicas e biológicas ou do seu processo de fabricação.
Identidade: indica que o produto contém de fato o que o fabricante diz que contém, ou seja, é a presença no produto farmacêutico dos ingredientes descritos no rótulo
Pureza: indica que o produto não sofreu contaminação por outras substâncias, sejam de origem química (ex: óleos ou solventes), biológica (ex: bactérias, fungos, sangue, tecidos orgânicos ou dejetos) ou física (ex: poeira ou outras partículas), ou mesmo de outros