Formol
Cabelo
A estrutura química do cabelo Os fios capilares são compostos basicamente por proteínas, formadas por longas e paralelas cadeias de aminoácidos ligados entre si por meio de ligações primárias (iônicas e covalentes) e secundárias (interações por ligações de hidrogênio). As ligações covalentes entre os grupos de enxofre, conhecidas como ligações dissulfeto, são o tipo de ligação predominante. O aspecto ondulado dos cabelos pode ser por causas do emaranhado de moléculas no cabelo, ou também a outros fatores, como a genética e tratamentos químicos anteriores. O poder alisante Um dos princípios alisantes se baseia no aquecimento para “quebrar” moléculas que mantém o cabelo ondulado ou rebelde. Isso já é feito há muito tempo com pentes quentes e, modernamente, com escovação e chapinha. Embora, o resultado seja agradável aos olhos femininos, ele não é duradouro, pois com a umidade, as interações antes existentes apenas entre fios de cabelo, passam a existir, também, entre os fios de cabelo e a água. Assim, surge o indesejável frizz e todo alisamento vai por água abaixo… Uma alternativa para esse problema é a mistura de cremes a compostos alisantes, como o formladeído (formol), base de tioglicolato de amônia, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio e hidróxido de guanidina. Mesmo com essa variedade de produtos, o mais utilizado e com efeito mais alisador é o formol. A explicação é simples: as demais substâncias não levam ao alisamento perfeito como o formol. Porém a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) libera o uso de formol em concentrações inferiores a 0,2% e para fins de conservação do produto e não alisante. Concentrações superiores dessa substância levam a manchas no cabelo, intoxicação, perda capilar e, principalmente, o câncer!!! E todos esse efeitos nocivos à saúde se estendem aos cabeleireiros e aplicadores capilares, ou seja, o mal e