Formação histórica do mundo moderno
Durkheim (1858-1917) é considerado um dos pais da Sociologia Moderna, ele foi de encontro à idéia de Comte, segundo a qual as sociedades só podem manter sua coerência partilhando crenças comuns. Coloca como centro de sua reflexão a exigência do consenso social. A sociedade prevalece sobre o indivíduo, pois quando ele nasce tem de se adaptar às normas já criadas, como leis, costumes, línguas, etc.
O objeto de estudo da Sociologia são os fatos sociais, os quais são regras impostas pela sociedade. É a sociedade, como coletiva, que organiza, condiciona e controla as ações individuais. Propôs um método para a Sociologia que consiste no conjunto de regras que o pesquisador deve seguir para realizar, de maneira correta, suas pesquisas. No qual enfatiza a posição de neutralidade e objetividade que o pesquisador deve ter em relação à sociedade: ele deve descrever a realidade social, sem deixar que suas idéias e opiniões interfiram na observação dos fatos sociais. Acreditava que a religião tradicional não mais respondia as exigências do que chamava espírito científico. Ele tentava ver a sociedade como sistema de normas morais. "A sociedade existe apenas nas mentes dos indivíduos."
Marx (1818-1883) é o criador do Marxismo, sua obra tem uma envergadura intelectual inegável enquanto crítica do capitalismo e como sistema interpretativo da realidade social, caindo na armadilha do cientificismo e do positivismo, vindo a se cristalizar num determinismo dogmático. Defendia a existência do socialismo, onde haveria gradual erradicação do Estado, no qual haveria uma ditadura do proletariado, aonde o povo chegaria ao poder sem o uso de terrorismo, ressaltado a importância do partido dos trabalhadores, que atuaria conscientizando e unindo o proletariado, organizando os seus atos. Na sua teoria a revolução é usada como meio para transformar a estrutura econômica e social, ou seja, divisão no trabalho. As relações de