Formação econômia do brasil
ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIAL SÉCULO XX
Manaus, AM
2012
UNICEL – Faculdade Literatus
ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIAL SÉCULO XX
Manaus, 2012
INTRODUÇÃO
O século XX é um período pouco estável, o café passa por algumas dificuldades, a crise de 1929 tem grandes impactos no Brasil, tendo em vista que o café é um produto decisivo na exportação. Por outro lado surge à industrialização que faz contra partida ao movimento de importações, também em virtude da crise agropecuária, nesta fase tem-se grande movimentação nas taxas de juros, impostos e câmbio.
ECONOMIA DE TRANSIÇÃO PARA UM SISTEMA INDUSTRIAL SÉCULO XX I. A Crise Econômica Cafeeira
No último decênio do século XIX, criou-se uma situação excepcionalmente favorável à expansão da cultura do café no Brasil. A elasticidade da oferta da mão de obra e a abundância de terras, que caracterizavam os países produtores de café, constituíam clara indicação de que os preços desse artigo tenderiam a baixar em longo prazo. Observa-se a melhor natureza desse problema, analisando de uma forma mais ampla.
A partir da crise de 1893, que foi particularmente prolongada nos EUA, começaram a declinar os preços do mercado mundial, baixando os preços nos dois anos seguintes até alcançar, 1,48 libras, em 1899.
Essa essência de política consistia no seguinte: a) Com o fim de restabelecer o equilíbrio entre oferta e procura de café, o governo interviria no mercado. b) O financiamento dessas compras se faria com empréstimos financeiros. c) O serviço desses empréstimos seria coberto com um novo imposto cobrado em ano sobre cada saca de café exportado. d) A fim de solucionar o problema mais em longo prazo, os governos dos estados produtores deveriam desencorajar a expansão das plantações.
Com isso, o primeiro esquema de valorização, teve de ser posto em prática pelos estados cafeicultores liderado por São Paulo sem o apoio do governo