Formação economia do brasil
No final do século XIX, a situação era bastante favorável a expansão da cultura do café no Brasil, sem a concorrência da produção asiática, a resolução do problema da falta de mão de obra através de imigrantes e a expansão do crédito. Só que havia um problema a tendência a superprodução devido à grande disponibilidade de terras e mão de obra, a queda que ocorria no preço do café com a crise de 1930 era até certo ponto compensada com a desvalorização da moeda, mas com o tempo o controle cambial passa a não ser mais efetivo e o governo passa a controlar os estoques e terras, não existia opção de investimento para o empresário que acabava reinvestindo os lucros na produção, causando um desequilíbrio estrutural entre oferta e procura. Com a desvalorização cambial, que o ocorria para a defesa do café, houve um encarecimento das importações e aumento dos preços internos, conseqüentemente diminuindo as importações, cria-se então uma situação nova na economia brasileira que era a maior importância do setor ligado ao mercado interno no processo de formação de capital, ocorre uma mudança no setor dinâmico principal da economia que passa agora a ser o mercado interno, com o foco o foco voltado para o mercado interno, a produção industrial entrou em evidencia, com o maior aproveitamento da capacidade instalada no pais, e a importação de equipamentos usados no EUA. Instalação de primeira industrial de bens de capitais, ferro, aço e cimento, conseqüência houve grande crescimento da produção industrial em 50% entre 1929-37 e a produção para o mercado interno cresceu 40%, renda aumentou 20%. O desenvolvimento da economia brasileira deixou regiões e núcleos econômicos estagnados e dependentes do mercado nacional (reservatórios de mão de obra), havia um processo de articulação das regiões e um sistema com um mínimo de integração, causando uma disparidade nos níveis de renda entre as regiões, com a migração dessas pessoas ocorria diminuição dos