Formação do imaginário estético-cultura
É no horizonte temático do debate sobre a globalização e o pós-modernismo que se insere esse esforço de examinar criticamente a trajetória da formação do imaginário estético-cultural do homem contemporâneo com o objetivo preliminar de organizar um corpus teórico para, em outra oportunidade, defender a idéia de que no pós-modernismo a escola deve assumir a educação estética como central e fundamental no processo de mediação cultural junto à criança e o jovem.
Palavras-chaves: Imaginário estético-cultural; Modernismo; Globalização; Pós-modernismo
Introdução
É no horizonte temático do debate sobre a globalização e o pós-modernismo que se insere esse esforço de examinar criticamente a trajetória da formação do imaginário estético-cultural do homem contemporâneo com o objetivo preliminar de organizar um corpus teórico para, em outra oportunidade, defender a idéia de que no pós-modernismo a escola deve assumir a educação estética como central e fundamental no processo de mediação cultural junto à criança e o jovem. Obviamente que não se trata de uma idéia original, nem é esse o objetivo aqui. Mas, diante da instabilidade e incerteza da História que temos à nossa frente, sua intenção é mesmo, como diz Edgar Morin, manter dramaticamente a esperança enquanto nos perguntamos à maneira kantiana: o que nos é permitido esperar? Tal pergunta nos coloca frente ao desafio de refletir com o máximo de isenção e imparcialidade os prós e contras das principais transformações de base ocorridas na vida social nos últimos cinqüenta anos. Digo desafio pois, mesmo reconhecendo os excessos cometidos pela zelosa crítica frankfurtiana à sociedade industrial e à cultura de massa, o quadro imposto pelo acelerado processo de oligopolização dos meios de produção e controle da informação e da cultura por parte da mídia e da indústria de entretenimento constrange-me ao ponto da dúvida cínica: serei capaz de ser isento e imparcial? Admito que a pergunta