Formação de preços
O modelo das 5 Forças de Michael Porter tem sido uma das principais metodologias para a compreensão das forças estratégicas que exercem influência sobre a competitividade de uma empresa. Ao mesmo tempo, sabemos que os ativos intangíveis podem representar, dependendo do setor de atuação de uma companhia, entre 25% e 90% de seu valor de mercado, segundo nossos estudos anuais. Haveria uma relação entre os dois? Ou ainda melhor, como a excelente gestão dos ativos intangíveis poderia contribuir em cada uma das 5 Forças de Porter, para a melhoria da competitividade de uma empresa? Neste artigo buscaremos explorar isto e, ao final deste documento, apresentamos uma lista com referências que poderão auxiliar os leitores menos familiarizados com os conceitos acima. O Modelo das 5 Forças breve recapitulação… O modelo em questão é utilizado para compreender a atratividade de um determinado mercado por meio da análise das 5 Forças essenciais que exercem influência sobre uma empresa. Segundo o autor, a resultante destas 5 forças sobre a empresa é determinante de sua competitividade e, portanto, lucratividade. O Modelo das 5 Forças e os Ativos Intangíveis Ativos Intangíveis como sustentabilidade, inovação, marcas, talentos e TI naturalmente exercem influência sobre as 5 forças retratadas no modelo de Porter. Conforme vimos, estas forças são determinantes da competitividade e da lucratividade de uma empresa. Desta maneira, uma empresa pode alcançar vantagens competitivas e, portanto, maior competitividade se for capaz de “moldar” esta relação com fins a alterar o equilíbrio destas forças ao seu favor. Por exemplo, uma empresa pode desenvolver uma estratégia de relacionamento que busque alterar o poder de barganha de seus clientes. Outra empresa pode investir em sua marca para reduzir a influência da ameaça que produtos substitutos exercem sobre seu portfólio. A próxima seção traz alguns dos principais fatores que influenciam cada uma das 5 forças. A partir