Formação de portugal
Antecedentes
Os primeiros habitantes da região foram os celtas, cônios e lusitanos. Os lusitanos são mencionados como grande povo, devido a sua organização e luta contra o domínio romano. Cerca de 150 a.C. um chefe lusitano chamado Viriato, recebe destaque por liderar a resistência. Este chega quase a ser reconhecido como soberano pelas autoridades romanas, contudo é vítima de uma conspiração e é assassinado por alguns de seus companheiros. Os lusitanos não foram capazes de vencer os romanos, sendo assim obrigados a se submeterem ao jugo dos dominadores. Os romanos ao se instalarem na região, absorveram elementos da cultura local, mas trouxeram modificações significativas nas bases econômicas, na forma de povoamento, na maneira como se dava a organização social, nas técnicas de trabalho, nas crenças, hábitos das populações e até mesmo na língua que se falava. Por volta de 411 d.C. a organização política e administrativa que os romanos deram ao território foi destruída com a invasão dos alanos, vândalos e suevos (todos povos bárbaros). Os suevos foram os únicos a fundar uma organização política duradoura. Neste período a maior parte da população local já havia abraçado o cristianismo (herança da ocupação romana na península), que se manteve de pé com a organização eclesiástica e as paróquias implantadas na região. Porém em 416 os visigodos chegaram a península com a função de expulsar os bárbaros da região. Este povo também era bárbaro, mas já carregava forte influência romana. A postura dos visigodos estava fundamentada numa espécie de acordo feito com os romanos, que não desistiram do domínio da região, assim entraram na disputa como seus aliados. A dominação dos visigodos durou cerca de três séculos. Eram arianos, mas em 589 o rei declarou- se católico. Os visigodos construíram a base da sociedade medieval portuguesa, composta de clero, nobreza e povo. A desestruturação política e social do império