formação de lagos artificiais
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Caracterização climática regional do Rio Grande do Sul: dos estudos estáticos ao entendimento da gênese Este trabalho, com base em bibliografias específicas, consiste em caracterizar o clima do Rio Grande do Sul em duas formas de dados climáticos: a estática e a dinâmica. A forma climática estática analisa a pluviometria, temperatura e ventos. Segundo a analise da precipitação pluviométrica as chuvas no Rio Grande do Sul não possuem época específica em que os totais são menores ou maiores, mas ocorre um pequeno aumento entre as estações outono e inverno, o mesmo ocorre sob perspectiva empírica na qual não há uma estação definida para as chuvas periódicas ou sazonais. Isto significa que o clima rio grandense é úmido em todas as estações, com verão quente e moderadamente quente. No que se refere a temperatura do ar os autores concordam basicamente com Moren (1961 p.16) que “... a variação da temperatura no Rio Grande do Sul está na dependência da movimentação das massas de ar, das diferentes altitudes, da maritímidade e da continentalidade”.(p.92) Os estudos realizados sobre o vento, o qual está fortemente associado a prejuízos socioeconômicos e materiais do espaço geográfico, apresentam a variação ligada aos anticiclones e suas respectivas massas de ar em sua constante dinâmica. De acordo com a direção e a velocidade dos ventos há uma intensidade durante a noite, amenizando-se pela amanhã, especialmente na primavera e verão. A climatologia dinâmica ou genética aponta o anticiclone Migratório Polar (AMP) que possui ar frio e estável, como o “... principal responsável pela formação dos tipos de tempo da Região Sul, em virtude da atuação de Massas Polares e da ação das Frentes Frias.”(MONTEIRO,1963,p.122). Do ponto de vista dinâmico “...as chuvas se distribuem pelo correr do ano de modo a não haver período seco...é a característica pluvial da região.[...]”(MONTEIRO,1963 P.152). Na analise sazonal da pluriometria as chuvas podem