geografia
Para construir a hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, foi preciso submergir as Sete Quedas.
Uma das últimas fotos do local.
Quando do fechamento das eclusas da barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório, foi realizada uma operação de salvamento dos animais selvagens. Equipes de voluntários conseguiram capturar mais de 4500 bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos, roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas da água.
As usinas hidrelétricas costumam provocar um outro tipo de impacto ambiental: as represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de riquezas pré-históricas que podem existir no sub-solo da área alagada.
Em 1977, com a conclusão da represa de Sobradinho, a 40 km de Juazeiro (BA), formou-se no rio São Francisco com lago artificial com área de 4.214 km2 e capacidade para 37,5 bilhões de metros cúbicos de água (maior que Itaipu, no Paraná). Essa represa (que submergiu quatro cidades - Casa Nova, Sento Sé, Remanso e Pilão Arcado - e dezenas de vilarejos) tendo onze hidrelétricas, com potência total de 13.000 MW.
Região de Sobradinho começa a ser inundada pelo São Francisco.
A cidade de Sento Sé é coberta pelas águas, para dar lugar à barragem.
Cidade de Casa Nova (BA), que em 1977 foi submersa pela barragem de Sobradinho.
Barragem de Sobradinho, a 50 km de Juazeiro (BA), que forma o maior lago artificial do mundo (4.214 km2).
Usina de Balbina
Pontos críticos nos lagos de barragem
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