Formação continuada
A discussão sobre formação docente é antiga e atual ao mesmo tempo. Antiga, pois ao longo do tempo a maneira como os professores são formados tem sido questionada e atual porque esta formação tem se apresentado como ponto nodal das reflexões sobre qualidade de ensino, evasão e reprovação. Atual ainda, por seu significado de ampliação do universo cultural e científico daquele que ensina, dadas as necessidades e exigências culturais e tecnológicas da sociedade contemporânea.
A busca da qualidade na formação básica voltada para a construção da cidadania, para uma educação sedimentada no aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser e para as novas necessidades do conhecimento, exige necessariamente, repensar a formação inicial de professores, assim como requer um cuidado especial com a formação continuada desse profissional com um olhar crítico e criativo
Esta é uma reforma que merece um domínio profundo por parte dos atores que de fato conduzem o processo ensino-aprendizagem. Pois, as mudanças implementadas são de cunho filosófico, metodológico e sociológico e isto implica numa postura dialética frente ao conhecimento, na compreensão de processos cognitivos e metacognitivos, no domínio do conceito de competência e, principalmente, na sua construção na escola, entre outras exigências.
As referidas mudanças educacionais se baseiam em princípios filosóficos inovadores e têm fundamentos epistemológicos da pedagogia crítica. Porém, ao mesmo tempo tem como pilar de sustentação um movimento político-social de clara hegemonia do projeto neoliberal
Na implantação de qualquer proposta pedagógica que tenha implicações em novas posturas frente ao conhecimento, conduzindo a uma renovação das práticas no processo ensino-aprendizagem, a formação continuada de professores assume um espaço de grande importância
A formação continuada de docentes em artes visuais é um